PROBE-PD

Estudo Epidemiológico sobre Doença de Parkinson Estabelecida e Prodrômica no Brasil

Centros:

Veranópolis

Sul

Candangolândia

Centro-Oeste

Jacobina

Nordeste

Porção Insular de Belém

Norte

O objetivo principal do estudo é realizar uma avaliação de todas as pessoas das regiões que tenham 60 anos ou mais, para investigar a frequência de doença de Parkinson e determinar quais são os fatores de risco e os sintomas iniciais mais presentes na população idosa.

Sobre

O Estudo Epidemiológico sobre a doença de Parkinson Prodrômica e Estabelecida no Brasil (“Prodromal and overt Parkinson’s Disease Epidemiological Study in Brazil”, PROBE-PD) é um projeto de pesquisa que investiga a prevalência da doença de Parkinson em diferentes populações brasileiras, que engloba as regiões Norte, Nordeste, Sul e Centro-Oeste do país.

A ideia de realizar um estudo dessa magnetude surgiu em 2019, inicialmente, com os pesquisadores Dr. Carlos Rieder, Dr. Artur Schuh e a aluna de doutorado Gabriela Pereira, com o intuito de investigar a prevalência e incidência da doença de Parkinson e outros parkinsonismos em Veranópolis – RS. Atualmente a cidade de Veranópolis, no Rio Grande do Sul, conhecida por ter uma das maiores expectativas de vida no Brasil, tem sido um modelo inspirador de estudo da prevalência da doença de Parkinson em nosso país. Baseado nesta bem-sucedida linha de pesquisa e buscando ampliar o conhecimento sobre a prevalência da doença de Parkinson em outras regiões do país, iniciamos o projeto “PROBE-PD: Prodromal and overt Parkinson’s Disease Epidemiological study in Brazil”.

Centros de Pesquisa

Pesquisadores Envolvidos

Equipe

Artur Schuh, MD, PhD

Artur Schuh, MD, PhD

UFRGS | HCPA

Carlos Rieder, MD, PhD

Carlos Rieder, MD, PhD

UFCSPA

Guilherme Valença

Guilherme Valença

UFBA

Pedro Brandão, MD, PhD

Pedro Brandão, MD, PhD

Hospital Sírio-Libanês

Gabriela M. Pereira, MSc

Gabriela M. Pereira, MSc

Coordenadora de Pesquisa Nacional do Estudo e do Centro de Veranópolis

Isabelle Oliveira, BSc

Isabelle Oliveira, BSc

Coordenadora de Pesquisa do Centro de Jacobina

Juliana Duarte, MSc

Juliana Duarte, MSc

Coordenadora de Pesquisa do Centro da Porção Insular de Belém

Simoneide Titze-de-Almeida, PhD

Simoneide Titze-de-Almeida, PhD

Coordenadora de Pesquisa do Centro de Candangolândia

O Projeto

A prevalência de Parkinson tem aumentado consideravelmente nas últimas duas décadas, sendo provavelmente uma das condições neurológicas de mais rápido crescimento no mundo. As seguintes comunidades fazem parte do nosso estudo de prevalência da doença de Parkinson no Brasil: Veranópolis-RS, Porção insular de Belém-PA; Jacobina-BA e Candangolândia-DF. Essas comunidades constituem diferentes regiões brasileiras, com distintas composições étnicas e socioeconômicas, e, por isso, conseguem captar um pouco mais a diversidade do nosso país.

Metodologia de Triagem

O convite para participar do estudo será realizado por meio de ligação telefônica ou visita presencial (porta-a-porta).

Para as visitas presenciais nossos pesquisadores estarão, preferencialmente acompanhados dos Agentes Comunitários de Saúde da UBS.

Critérios de inclusão no estudo

– O participante deve ter idade igual ou superior a 60 anos;

– Ter residência permanente em alguma das cidades.

Etapas da Pesquisa

– ETAPA I

Triagem sociodemográficas: coleta de informações relacionadas a idade, sexo, comorbidades e medicamentos em uso, por exemplo.

Triagem de sintomas motores: Questionário de Tanner contendo 10 questões de sim ou não relacionadas à problemas motores (sobre locomoção, rapidez de movimentos, entre outros).

Triagem de sintomas não motores: Questionário sobre qualidade do sono.

– ETAPA II

A etapa II da pesquisa será realizada na UBS de Candangolândia e terá a participação dos que triarem postivo na Fase I.

Na etapa II será realizada uma avaliação clínica por neurologistas e os pacientes também irão responder questões relacionadas a processos cognitivos e motores.

Benefícios do Estudo

– A avaliação dos aspectos cognitivos, comportamentais e do sono será disponibilizado de forma individual, para cada paciente.

– Se identificada qualquer alteração neurológica os pacientes serão orientados a como seguir sua investigação e/ou tratamento caso seja necessário.

​- Os resultados da pesquisa poderão gerar dados importantes na busca de tratamentos mais efetivos, principalmente na fase mais inicial (precoce) da doença.

Publicações

Prevalence and incidence of Parkinson’s disease and other forms of parkinsonism in a cohort of elderly individuals in Southern Brazil: protocol for a population-based study

BMJ Open 2021;11:e054423.doi:10.1136/ bmjopen-2021-054423

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Medicamentos

Os medicamentos podem ajudar no manejo de problemas com a marcha, lentidão de movimentos e tremores. As medicações melhoram, de forma direta ou indireta, a ação da dopamina no cérebro.

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Fisioterapia

Um programa de exercícios físicos é capaz de aumentar a força muscular, flexibilidade e equilíbrio. Melhora também a sensação de bem-estar, reduzindo a depressão e ansiedade.

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Outros Tratamentos

Dependendo dos sintomas apresentados, outros tratamentos podem ser necessários, como acompanhamento psicológico, psiquiátrico, fonoaudiológico, dentre outros.

Doença de Parkinson

O Parkinson é uma doença degenerativa e progressiva do Sistema Nervoso, que afeta o movimento.

O diagnóstico da doença de Parkinson é feito por meio da história médica do paciente, de uma investigação criteriosa dos sintomas apresentados, de um exame físico e neurológico adequados. Eventualmente, pode ser usado algum exame complementar, mas essa é a exceção, não a regra.

É extremamente importante fornecer ao seu médico as informações com sinceridade e da forma mais precisa possível.

O tratamento para a doença de Parkinson tem evoluído muito com o passar dos anos e os sintomas podem ser controlados de forma eficiente. O objetivo do tratamento é melhorar a funcionalidade (independência e autonomia), controlar os sintomas motores (melhorar movimento) e não motores (depressão, dor, problemas urinários e do sono, etc) e, como resultado, melhorar a qualidade de vida.

Dentre os tratamentos para a Doença de Parkinson, encontram-se: medicamentos, acompanhamento fisioterapêutico, fonoaudiológico, psicológico, psiquiátrico, dentre outros.

Apoio

Financiamento

Contato

Para qualquer informação ou dúvida sobre o projeto, por gentileza, nos envie uma mensagem!